Foto: Vitória Sarturi (Diário)
A coluna já referiu a questão faz meses. A Reforma da Previdência não é a única encrenca a ser bancada pelo governo municipal de Rodrigo Decimo e Lucia Madruga e que exigirá uma disciplina e tanto da sua base na Câmara.
O secretário de Finanças, Luiz Oliveira, confirmou em entrevista ao programa “Bom Dia, Cidade”, na terça-feira, a necessidade de atualização da planta de valores para fins de cobrança do IPTU. Desenhando: vem aumento real aí, pois é evidente a existência de distorções que só serão sanadas com a mudança a caminho.
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Se, no caso da Previdência, a bronca é com o funcionalismo, hoje pra lá de mobilizado, o caso do IPTU vai pegar em cheio a classe média.
Em tempo: o governo Decimo está cumprindo a risca o manual de gestão pública: juntar todas as encrencas no primeiro ano de administração, de maneira a ter tranquilidade nos três anos seguintes de seu mandato.
Sinais de Riesgo
O ex-deputado estadual e ex-candidato a prefeito, e atual secretário de Parcerias da prefeitura emedebista de Porto Alegre, Giuseppe Riesgo, nesta semana ciceroneou dois companheiros de partido Novo. Com o vereador de Porto Alegre, Tiago Albrecht, teve compromisso em Santa Maria na segunda-feira. No mesmo dia esteve em Agudo e Restinga Sêca acompanhando o deputado estadual Felipe Camozzato em atividades na Quarta Colônia.
A pergunta que fica: os dois novistas forasteiros serão candidatos a deputado federal e Riesgo a estadual? Ou o oposto? Em qualquer circunstância, parece claro que só haverá outro nome do Novo de Santa Maria na urna eletrônica de 2026 se o ex-deputado hoje na Capital concorrer a um cargo majoritário. Ou não?
Vai ou não?
Há quem diga que a Mesa Diretora desistiu. É improvável, mas o fato é que, depois de passar em primeira discussão, o comando do Legislativo retirou o texto da votação pelos vereadores, em ofício no qual justifica a ação como “necessidade de organização da pauta”.
O fato objetivo é que está na berlinda o projeto de lei que extingue 21 vagas de servidores no parlamento, abrindo caminho para um processo de terceirização quando saírem os atuais ocupantes (das funções que ainda sobrevivem).
A questão é: por que a volta atrás? É pelo motivo alegado ou há algo mais? Pooois é.